Se não houvesse Natal?
- secretaria01
- 20 de dez. de 2017
- 2 min de leitura

SE JESUS NÃO TIVESSE NASCIDO, NÃO CONHECERÍAMOS UM DEUS QUE É E ESTÁ PRESENTE: Todos os deuses moram longe e gostam de posar de inacessíveis aos seres humanos. Mesmo no Antigo Testamento, onde aprendemos que só um há Deus que cria, embora muitos outros criados por nós, só excepcionalmente Deus "aparece". Ele é apresentado com o Deus que se inclina, mas nunca aparece, exceto por meio de representantes, a que Bíblia chama de anjos.
Com Jesus, é diferente. Ele é o Emanuel, isto é, o Deus presente. Ele disse que quem O visse estava vendo o próprio Deus, pois Ele e Deus (Deus Pai, bem entendido) era um só. "Vimos a sua glória, como a glória do filho único do Pai" (João 1.14).
Você nunca está sozinho, se você aceita que Deus se fez e se faz presente. O Natal, portanto, é uma recordação (Deus morou conosco), uma certeza (Deus mora conosco) e um convite (Deixe Deus morar com você).
SE JESUS NÃO TIVESSE NASCIDO, NÃO TERÍAMOS RECEBIDO O ENSINO ACERCA DO AMOR POR ALGUÉM QUE VIVEU O AMOR: Na antiguidade, a ética prevalecente determinava: "dente por dente, olho por olho". Jesus, porém, ensinou que o ofensor deve ser perdoado, assim como Deus nos perdoa, a nós que o ofendemos com os nossos pecados. Na antiguidade, o máximo de bondade era amar os amigos. Jesus, porém, ensinou que devemos amar os nossos inimigos. Ele disse e viveu assim. Até hoje as instruções de Jesus continuam vivas e atuais para nós, embora nos seja difícil cumpri-las. O natural em nós é devolver o ódio com ódio sempre e, de vez em quando, retribuir o amor com amor.
Como Jesus, os cristãos ensinamos sobre o amor. Diferentemente de Jesus, os cristãos não vivemos o amor. Porque se o vivêssemos, o mundo seria outro. O Natal é tempo de nos compromissarmos em amor, com palavras, mas não com palavras apenas, e com gestos, mas gestos concretos, prazerosamente fraternos.
SE JESUS NÃO TIVESSE NASCIDO, VIVERÍAMOS SEM ESPERANÇA: A antiguidade anterior a Jesus é definida pela Bíblia como prisioneira das trevas (Isaías 9.2). O mesmo Jesus é apresentado como o Deus que veio iluminar o mundo e cassar o poder das trevas (João 1.19). A luz que é Jesus ("Eu sou a luz do mundo" - Ele o disse) apaga as trevas e acende a esperança.
Não precisamos mais tatear nas trevas do desespero. Nossa vida presente está guardada em Jesus. A vida tem sentido: Jesus Cristo!
Não precisamos mais ignorar o que nos aguarda no futuro. Nossa vida futura está guardada em Jesus. Esperança é ter alguém esperando pela gente. É Natal, logo não estamos sozinhos. Deus está conosco todos os dias. É Natal, logo podemos amar, porque fomos e somos amados por Jesus. É Natal, logo podemos viver na luz da esperança, porque esta é a promessa do Deus que se faz carne e habitou entre nós.
Guilherme W. Orr (A Verdadeira História do Natal)
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